Grupo de freiras em uma missa em Buenos Aires celebrada pela Igreja católica argentina para rejeitar o projeto de legalização do aborto apresentado pelo presidente Alberto Fernández - AFP/ArquivosNa entrada do Congresso, uma placa lembra os parlamentares que a Virgem de Lujan é a padroeira dos partidos políticos argentinos. No país do papa Francisco, prestes a votar a legalização do aborto, a Igreja exerce toda a sua força.
“Os grupos religiosos vão em busca do apoio do Estado e o Estado, quando se sente fraco, busca apoio nos grupos religiosos. O peso da Igreja católica hoje em dia é mais político do que religioso”, enfatiza Mallimaci. Neste último período democrático o país aprovou o divórcio , uma lei de educação sexual integral , outra para o matrimônio igualitário e uma de identidade de gênero .Na Argentina, o aborto é permitido em caso de estupro ou risco de vida para a mulher desde 1921, quando governava o presidente radical Hipólito Yrigoyen.