Desde o início da pandemia do novo coronavírus , médicos acompanham um aumento da demanda por hemodiálise nas UTIs: a Covid-19 afeta os rins de parte dos doentes. Mas apenas 8,75% dos municípios brasileiros têm equipamentos para o procedimento, segundo dados do Ministério da Saúde. Além da parcela significativa de cidades sem aparelhos, há também uma má distribuição deles: basicamente metade das 29.
LEIA MAIS: 33% das cidades brasileiras têm no máximo 10 respiradores mecânicos; entenda por que aparelho é essencial no combate ao coronavírus Além disso, o setor funciona basicamente com clínicas financiadas pelo Sistema Único de Saúde . Segundo o último censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, o número de pacientes crônicos que necessitam do procedimento saltou de 48 mil, em 2002, para mais de 133 mil, em 2018. No entanto, a verba destinada à área não acompanhou o crescimento da demanda.
Em nota, a pasta informou ao G1 que financia os procedimentos de diálise por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação. Esclareceu também que não faz a compra direta de equipamentos - são os gestores estaduais e municipais que devem adquirir os aparelhos por meio do fundo ou de convênios.
“A Covid-19 é uma doença muito recente, os mecanismos não estão claros. Pode ser que haja uma ação direta do vírus nos rins. Mas, por enquanto, em termos de porcentagem, o que fica mais evidente é que a falência renal seja resultado da infecção geral”, afirma Santos. E uma última hipótese que explicaria a associação entre a Covid-19 e a necessidade de hemodiálise: o próprio uso do ventilador mecânico, comum nos casos mais graves da doença, pode levar a uma sobrecarga renal. O aparelho exerce uma pressão respiratória maior, que altera o fluxo do sangue para os rins - e, faltando oxigênio para as células, elas morrem.
Até que as células renais se regenerem, a máquina vai cumprir a função de “rim artificial”. Ou seja: a hemodiálise não vai curar os rins, e sim substituí-los provisoriamente, até que eles se recuperem.A escolha pela hemodiálise contínua ou pela intermitente vai ser feita pela equipe médica, levando em conta o estado do paciente e a disponibilidade de recursos do hospital.
RamagemFica
Por que só em 9% das cidades do Brasil? Ah, perdão. Me esqueci que preferiram construir estádios de futebol. Ok ok. Pela viés de confirmação e felicidade geral do gado vermelho eu tb digo que a culpa é do boquirroto do Bolsonaro.
'E dai?' Diria nosso presidente
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: Tec_Mundo - 🏆 1. / 97 Consulte Mais informação »
Fonte: RevistaISTOE - 🏆 16. / 63 Consulte Mais informação »
Fonte: VEJA - 🏆 5. / 92 Consulte Mais informação »
Fonte: RevistaISTOE - 🏆 16. / 63 Consulte Mais informação »
Fonte: VEJA - 🏆 5. / 92 Consulte Mais informação »