"Existem alguns fragmentos de corpos que não estão aptos para serem reconhecidos no momento. Houve reconhecimento precário por alguns familiares, mas temos que formalizar com a comparação de material biológico", afirmou hoje o delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, Marcos Pimenta, em entrevista ao programa Mais Você.
O cruzamento genético pode ser usado para o reconhecimento formal da 10ª vítima e também para identificação de"fragmentos corpóreos", encontrados pelo Corpo de Bombeiros na região do Lago de Furnas. Ainda segundo informações do delegado Pimenta, o material será levado a Belo Horizonte, onde há uma infraestrutura maior para o trabalho de reconhecimento genético.
Em entrevista ao Mais Você, o tenente Pedro Aihara do Corpo de Bombeiros explicou que, com a força do paredão de pedras na água, algumas vítimas"foram segmentadas". Cada metro cúbico de quartzo [tipo da formação rochosa em Capitólio] tem 1,87 toneladas por metro cúbico e ali tem quantidade gigantesca de metro cúbico. Com a aceleração da gravidade, isso acabou segmentando algumas vítimas".Aihara informou que as buscas do Corpo de Bombeiros continuam na região em busca de vestígios da lancha Jesus, que levava os 9 turistas mortos e o piloto.
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