A arrancada espetacular, que acabou rendendo uma inesperada medalha de ouro para Ederson Pereira na final dos 10.000 m do atletismo, na última sexta-feira, pode ter sido o último momento que o fundista brasileiro teve de brilho nesta prova. A partir de outubro, ele deverá passar a se dedicar a provas bem mais longas, no caso a maratona. Será nos tradicionais 42,195 km que o corredor paulista tentará um lugar na Olimpíada de Tóquio-2020.
- Pretendemos que a estreia aconteça ainda em 2019, para que a gente tenha tempo de corrigir algo no planejamento e que possamos inclusive fazer uma segunda participação antes da sonhada vaga olímpica. Seria em fevereiro, possivelmente no Oriente - disse Castilho, que vê nas características de seu atleta um ponto positivo para fazer esta mudança.
De fato, Ederson Pereira usou da velocidade como uma arma extra para ficar com o ouro nos 10 mil do Pan de Lima. Nos últimos mil metros de prova, impôs um ritmo forte e surpreendeu seus rivais.
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