O Brasil tenta colocar de pé ao longo de sua presidência do G20 uma aliança para a produção local e regional de insumos para a saúde e vacinas, focando principalmente em doenças negligenciadas, como dengue, malária e tuberculose. A ideia do governo é convencer os demais países da necessidade de descentralizar os pólos de produção global e se preparar para eventuais novas crises, como pandemias.
Barbosa classificou a situação no continente como preocupante. Brasil, Argentina e Paraguai, segundo a Opas, respondem por mais de 90% dos casos e 80% das mortes por dengue nas Américas. O Brasil lidera o ranking, com 2,9 milhões de casos e mais de 700 óbitos. Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, aponta que a aliança, além de viável no cenário atual, ela é necessária para fortalecer parcerias para o combate dessas doenças, que trazem equidade à saúde do planeta, principalmente para os países mais pobres, mais acometidos por essa doença.
— Quando a gente coloca alguma coisa como prioridade no programa de saúde precisa ter dinheiro novo. Não é o mesmo dinheiro, o orçamento.
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