No Brasil da alta inflação, 30,2 milhões de pessoas – pouco mais do que toda a população da Venezuela – sobrevivem com até um salário mínimo. Nunca tantos estiveram nessa condição. A quantidade de brasileiros que consegue uma renda mensal de até R$ 1,1 mil, obtida a partir do trabalho, atingiu um patamar recorde.
Como proporção do total de ocupados no Brasil, são 34,4% de trabalhadores recebendo até um salário mínimo – o patamar também é o mais alto já apurado desde o início da série histórica, em 2012. "A fatia do PIB que vai para o trabalho não é tão pequena assim, mas está muito mal distribuída. Há uma fração muito grande de trabalhadores brasileiros recebendo um salário muito baixo", afirma Ricardo Paes de Barros, professor titular do Insper. Num recorte detalhado, os números do levantamento do IDados mostram um cenário ainda mais perverso para alguns grupos.
Com a queda na renda e a alta dos preços, a manicure diz que faz um "milagre" no orçamento de casa. Já cortou a carne das suas compras, por exemplo. "A gente fica buscando o que está mais em conta para poder sobreviver", afirma. Sem conseguir emprego, ela é beneficiária do Auxílio Emergencial e passou a vender picolé para complementar a renda. Com a proximidade do verão, espera conseguir entre R$ 100 e R$ 150.
Um segundo ponto levantado por Paes de Barros é garantir a contínua formação de trabalhadores, bancada pelo governo, enquanto eles estão empregados: "O trabalhador pode decidir com a empresa qual vai ser o próximo passo na progressão profissional dele."
Economia vê depois. Parabéns Rodrigo Maia
Bolsonaro piorou a vida de todos nós, menos de sua família e dos corruptos aliados a ele.
Ah! Sim! Só inflamação! Pandemia e um “ fique em casa, a economia a gente vê depois”, não influenciam em nada! Sei!
Fique em casa
tá, mas nao ta rolando uma pandemia?
Fiquem em casa que a economia a gente vê depois diziam os governadores e a Globo
A economia a gente vê depois ?!?!?!
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