Dezenas de migrantes e refugiados detidos na localidade de Tayura, 15 quilômetros a leste do centro de Trípoli, morreram vítimas de um bombardeio aéreo, segundo confirmaram ao EL PAÍS, por telefone, vários refugiados do próprio centro de detenção atingido. A cifra de mortos chega a 40, segundo Malek Merset, porta-voz do Ministério de Saúde do Governo de Unidade Nacional da Líbia.
MAIS INFORMAÇÕES Muitos desses migrantes estão há meses, ou em alguns casos mais de dois anos, detidos em Tayura. Encontravam-se à espera de que o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados os encaminhe a países de acolhida no Ocidente. Um terceiro relatou os fatos desta maneira a este jornal, por telefone:"O bombardeio ocorreu à 00:57. Depois da tragédia abriram a porta e nós fomos para uma mata no interior de Tayura. Agora [começo da manhã, hora local] fomos reagrupados e dormimos no chão, a céu aberto. Esperamos a ajuda das organizações [internacionais]".
Muitos deles procediam do Sudão, Sudão, Etiópia, Eritreia e Somália. “Os civis nunca devem ser um alvo [militar]”, tuitou a Acnur. Há na Líbia 25 centros oficiais de detenção onde estão detidos 5.695 refugiados e migrantes. Deles, 2.433 se encontram em Trípoli, segundo o alto-comissariado da ONU.
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