BRASÍLIA - Em dois eventos nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o decreto das armas e pediu ao Congresso que"não deixe o projeto morrer". Ao falar com a imprensa após a cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional, o presidente disse que é um"democrata", e não um"ditador", ao responder sobre o que faria caso o Congresso derrube o texto editado por ele.
saiba mais O presidente disse que tem conversado com senadores sobre o tema. O Senado deve decidir nesta terça se derruba ou não o texto assinado por Bolsonaro que flexibilizou o porte de armas no Brasil. A questão ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados. Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou os projetos que anulam o ato do presidente.
"Tenho conversado, sim, com senadores, explicando, conversando. Sabemos que no Brasil hoje em dia quem está à margem da lei está armado. Nada mais estou fazendo do que atendendo à vontade do povo expressa nas urnas em 2005 por ocasião do referendo", disse Bolsonaro à imprensa após a cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional, que antecedeu a reunião de conselho do governo.
Depois, na cerimônia do Plano Safra, o presidente fez um apelo aos parlamentares."Quero fazer um apelo: Senado e Câmara vão discutir o decreto de armas; a segurança no campo é uma coisa importantíssima, e nós ampliamos por decreto o porte de fogo em todo o perímetro da propriedade.
Na cerimônia, o presidente ainda elogiou a atuação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do secretário de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Jorge Seif. Bolsonaro disse também que o Plano Safra foi uma construção que"passou por muita gente", e que fica"muito feliz" de estar à frente de um governo em que"todos se falam entre si".
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