reforça a constatação de que diminuiu muito o espaço na América Latina para rupturas institucionais, comuns no passado. Desde a independência, em 1825, a Bolívia já sofreu quase duas centenas de golpes ou tentativas de golpe, nem todos bem-sucedidos.
A última tentativa aconteceu na quarta-feira, quando o general Juan José Zúñiga, demitido na véspera do comando do Exército, entrou com suas tropas na sede do governo em La Paz, o Palácio Queimado— um político de esquerda oriundo do Movimento ao Socialismo , que depois rompeu com o ex-presidente Evo Morales. Diante da revolta popular, Zúñiga deu meia- volta e se retirou com seus soldados. Sem apoio nas Forças Armadas, terminou preso.
Invasão militar em palácio presidencial na Bolívia revive histórico de instabilidade política do país A Bolívia, como qualquer democracia, deve resolver seus impasses pelo exercício da política e pela consulta periódica à população em eleições abertas e transparentes. As bolivianas serão realizadas no ano que vem. Há grande possibilidade de Arce, ao tentar a reeleição, enfrentar seu ex-padrinho político, Morales, de quem foi ministro da Economia por pouco mais de dez anos.
Arce já disse que a candidatura de Morales será ilegal. Na entrevista concedida na segunda-feira que selou sua destituição do comando do Exército, Zúñiga, ao se referir à intenção de Morales de disputar mais uma eleição presidencial, afirmou que não permitiria que ele “pisoteie a Constituição, que desobedeça ao mandato do povo”.
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