. “Já aconteceu com a OCDE nos Estados Unidos, na Holanda... E isto é o que temos”, afirmou. A lista de Celaá era exaustiva, porque, em um relatório, a instituição reconhece ter detectado “anomalias” nos exames de nove países nas seis edições anteriores da avaliação . Em alguns casos por problemas técnicos, e em outros porque os dados reunidos não cumpriam o exigente padrão do PISA.
Em Luxemburgo, as autoridades decidiram alterar as características do exame para que refletisse seu verdadeiro sistema escolar. Em 2000, uma semana antes da prova, entregou-se aos estudantes um folheto explicativo sobre a mecânica do exame na língua escolhida para a prova , e a OCDE comprovou que a familiaridade com o idioma foi “uma barreira para uma grande proporção dos estudantes”.
Os problemas na Áustria não se limitaram à edição de 2000. Nove anos mais tarde, uma disputa entre os sindicatos de educação e o ministro do setor terminou com uma convocação de boicote do exame. Isso, diz a OCDE em sua lista de irregularidades, criou “uma atmosfera negativa que pode ter afetado a motivação dos estudantes na hora de responder às perguntas”. Os resultados agora não são usados para comparações.
No PISA de 2012, um “número desproporcional” de adolescentes da Albânia coincidiu em afirmar que seus pais trabalhavam nos mesmos ofícios , algo incomum. Durante a limpeza de dados não foi possível corrigir o erro, e essa informação desse país foi omitida nos índices internacionais. Não se tratava de um dado corriqueiro, porque o contexto sociocultural em que se cria o aluno determina em grande medida seu sucesso acadêmico.
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