As mães ‘órfãs’ de filhos que o Estado levou

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ESPECIAL MÃES EM LUTA | Mães se unem para dar visibilidade a seus filhos mortos por agentes do Estado e cobrar a dignidade de terem a memória deles reparada . Por FelipeBetim e ToniPires

Maria de Jesus da Silva, mãe de Renayson. Bruna Mozer, mãe de Luciano. Marilene Araújo, mãe de Eliezer. Marcia Jacinto, mãe de Henry. Cleonice de Freitas, mãe de Daniel. Arlete Roque, mãe de Alex. Bruna da Silva, mãe de Marcos Vinícius. Adriana de Farias, mãe de Wallacy. Gláucia dos Santos, mãe de Fabrício. Maria do Carmo Silveira, mãe de Thiago. Luciana Pimenta, mãe de Kauan. Luciana Lopes, mãe de Lucas.

A reunião anual é também um momento de fortalecimento e de apoio psicológico mútuo. Um retiro religioso cercado de verde e tranquilidade, em Hidrolândia, na região metropolitana de Goiânia, foi o cenário escolhido para que tantas recordações viessem à tona naqueles dias de maio: as das infâncias alegres de seus filhos, apesar das dificuldades; as das mortes dolorosas que despedaçaram famílias inteiras.

Bruna Mozer escuta todos os dias um áudio do filho Luciano antes de dormir e envia mensagens para as redes sociais dele. Tem medo que um dia sumam por inatividade. O rapaz morava com o pai na comunidade do Muquiço, na zona oeste do Rio. E, aos 18 anos, estava envolvido com o tráfico de drogas local. Até que na manhã do dia 17 de janeiro de 2018 levou um tiro nas costas e outro na cabeça. Testemunhas afirmam que a polícia chegou atirando.

A saúde de Maria do Carmo Silveira também ficou abalada após a morte do filho Thiago Vinícius em circunstâncias ainda não esclarecidas. Conhecida como Kaká, a mineira de 60 anos carrega consigo a fotografia do rapaz morto em sua cela com uma corda amarrada no pescoço, exatamente nas mesmas condições em que o jornalista Vladimir Herzog foi fotografado após ser torturado e morto pelos agentes da ditadura militar brasileira, em 1975.

"Todos os meus sonhos foram enterrados juntos com o meu filho" No dia 11 de novembro de 2015, Renayson Girão da Silva buscou sua mãe no trabalho se dirigiu para a região do Curió, em Fortaleza, para deixar sua namorada em casa. O adolescente de 17 anos, amante do futebol e sem qualquer tipo de envolvimento com o crime, avisou que chegaria de volta umas 22h. O trajeto que havia planejado foi interrompido ainda no ônibus.

"Nenhuma mãe quer encontrar o filho no IML" Marcia Jacinto tem nítida na memória aquela ensolarada tarde do verão carioca em que escutou um tiro de sua casa. O ano era 2002. Começava a preparar comida para caso seu filho Henry quisesse jantar antes de ir para a escola. O adolescente de 16 anos não estava em casa. E não voltou.

 

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Enquanto a imprensa defender os criminosos, mais criminosos vai surgindo!

As vezes sinto mais medo de ser abordado por um pm do que por um batedor de carteira

Estamos no meio de um guerra para livrar o pais de gangues que dominam regiões inteiras de grandes cidades e tornam a vida dos cidadãos um inferno. Não tenham dúvida, quem quer parar a reação estatal que fez os índices da criminalidade diminuir, é ou defende os bandidos.

Há controvérsias

Será no Brasil que tem está plena Democracia ou em outro País Aqui plena democracia como com tudo que está acontecendo, impossível ditadura é mais provável com Bolsonaro e sua trupe desconstruindo o Brasil todo e o povo desempregado sem salario passando fome pelas ruas

Isso é na Espanha? Foi por isso que o PT tirou de pauta o cadastro de assassinos de policiais? Beneficiando os bandidos

FelipeBetim ToniPires O cidadão turco que estava no Brasil foi extraditado pelo STF?

FelipeBetim ToniPires Lula/Cabral mataram prá baralho, e então - piorou.

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