Ana Otoni/Projeto Memória da AmnésiaUm galpão no bairro do Canindé, na região central de São Paulo, guarda um resquício das patas do cavalo do Duque de Caxias; um escoteiro inteiro; uma águia; duas lagostas gigantes e alguns escritores.
"Esses fragmentos de monumentos são úteis porque nos fazem pensar se precisamos de monumentos, quais monumentostemos, quais temos e como lidamos com essas estéticas da memória", diz ela."Escrevemos por muito tempo a história do país suprimindo atores fundamentais, como indígenas e escravizados, e isso é algo que a historiografia vem problematizando nas últimas décadas", lembra ela.
A história de Brasil contada pelos monumentos que estão lá é a"dos poderosos, de grandes líderes políticos", como diz Beiguelman. Idealizadas por uma das poucas artistas mulheres do começo do século 20, Nicolina Vaz de Assis Pinto do Couto , acabaram sendo feitas por um homem. Couto era a autora do projeto da fonte, mas, segundo a versão corrente, brigou com o fornecedor de mármore, e a execução da obra foi repassada anos depois a um artista homem.
Feito um concurso de projetos, venceu o escultor Victor Brecheret , que projetou o duque a uma altura de um edifício de dez andares, em cima de um cavalo, empunhando uma espada.Pedaço de monumento em homenagem a patrono do Exército e líder militar que reprimiu revoltas populares O monumento foi inaugurado na confluência das avenidas Paulista, Consolação e Angélica em 7 de setembro de 1922, para coincidir com o centenário da Independência do Brasil.
Tradução: Desperdício do erário.
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Fonte: cartacapital - 🏆 10. / 73 Consulte Mais informação »