Dentre as espécies do reino animal, de um mosquito a um elefante, todas se alimentam quando têm fome, ou quando levam no instinto a lembrança de longos períodos de privação – menos os seres humanos. Se isso constitui um sinal evolutivo distinto, cabe debate. O fato é que, além de buscar alimento para aplacar uma necessidade vital, comemos também por outros motivos.
Quanto à ansiedade, esta anda nas alturas. Segundo a OMS, o Brasil tem hoje o maior índice de pessoas ansiosas do mundo. Um transtorno que leva, invariavelmente, à “boca nervosa”. Quer um nome melhor? Pode chamar de transtorno da compulsão alimentar periódica. Uma prática estimulada lá atrás, nos anos 1960, por uma história curiosa.
Hoje entretanto, ninguém está vendo o quanto estamos comendo. Trancados em casa, sem horários fixos e buscando encobrir um vazio existencial, muitas pessoas tem comido como nunca, automaticamente, uma porção atrás da outra. Ao encher a boca o tempo todo, o que elas querem calar?
Agora fudeu.
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