O caso mais grave desse ano ocorreu no final de abril, quando todos os veículos da EBC não puderam usar os termos “golpe militar” e “ditadura militar” para se referirem ao golpe de 1964. Ou seja, na sua volta ao poder, 35 anos após a ditadura, o Exército usa a comunicação pública para censurar a própria história do País.
Diariamente, também diminuiu a cobertura de movimentos da sociedade civil organizada, em claro descumprimento da missão principiológica da EBC, de pluralidade de fontes para promoção do acesso à informação. O mesmo vale para a cobertura de temáticas relacionadas aos direitos humanos, aos negros, mulheres e LGBTs.
Afinal, ressalte-se que essa possibilidade não é uma “invenção” dos empregados. Prova disso é que o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, responsável pela EBC, ainda não retificou sua afirmação, do final de agosto, de que a empresa entraria na próxima lista do Programa de Parcerias de Investimentos , órgão que dá andamento às privatizações.
*Lucas Krauss é jornalista concursado da EBC, diretor do Sindicato dos Jornalistas do DF, mestre em Políticas de Comunicação pela UnB e integrante do Intervozes... Mas não se vá ainda. Ajude-nos a manter de pé o trabalho deO jornalismo vigia a fronteira entre a civilização e a barbárie. Fiscaliza o poder em todas as suas dimensões.
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