SÃO PAULO - Cada atirador deveria matar um desafeto antes de dar início ao massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano. Para Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, o alvo seria um vizinho. Já o de Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos: o próprio tio. A série de ataques fazia parte do plano traçado para o último dia 13, quando a dupla promoveu a chacina dentro do colégio.
Como eram vizinhos, os dois se conheciam desde a infância."Luiz Henrique vinha agredindo o próprio pai, pois ele o aconselhava a não fazer 'coisas erradas', tais como gastar dinheiro à toa", relata o homem em depoimento à Polícia Civil, obtido pelo Estado."O depoente precisou intervir para separar a briga entre Luiz e seu pai, quando precisou agredir Luiz.
Familiares do homem relatam que, quando ele soube que o massacre foi promovido por Luiz, ficou"apavorado". Presumindo que também seria um alvo, fez um boletim de ocorrência e deixou a casa onde mora."Resolveu comparecer nesta delegacia pois tem medo de que haja mais pessoas engajadas ", diz o registro.
Moraes era o proprietário da agência e empregou o adolescente. Ele também dava conselhos para o sobrinho, segundo pessoas próximas. À polícia, um familiar declarou que Guilherme foi demitido após"fazer coisas erradas" na revendedora e"ficou revoltado". Depois, chegou a jurar o tio de morte.
Antes, as demonstrações de agressividade se limitavam ao nível virtual. Depois de certo 'evento', as pessoas se sentiram empoderadas e no direito de extravasar a própria intolerância na prática.
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