A Mulher Rei, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta sacode as estruturas da indústria cinematográfica e do repertório de representações sobre a história da população negra.. Protagonizado pela vencedora do Oscar, doe Tony Awards Viola Davis, que também atua como produtora ao lado do seu marido Julio Tennon, a super-produção da Sony, é um filme épico, cheio de ação e de reparação histórica.
A cineasta norte-americana Gina Prince-Bythewood dirige e também coassina o corajoso roteiro que não esconde a participação de africanos no tráfico negreiro sob comando dos colonizadores europeus. O colonialismo se aproveitou bem das diferenças étnicas e dos conflitos existentes entre reinos para obter a mercadoria mais valiosa naquele período: pessoas negras.
Graças ao talento e entrega de Davis, a grandeza de Nanisca transborda na tela, em raiva, porradas, lágrimas, silêncios e afetos. Cada expectador que pegue o que te cabe, já que o drama narrado por A Mulher Rei pertence a toda humanidade e a cada um de nós. Nanisca é o tipo de papel que atrizes negras aguardam para expressarem sua arte. A própria Viola Davis já reclamou repetidas vezes a falta de oportunidade para mulheres negras viverem bons personagens.
A verdade é que são as Dola Milaje / Agojie, responsáveis pelas épicas cenas de protagonismo feminino em Pantera Negra.Todos se rendem à soberania das Agojie. Quando elas passam, a população curva os olhos, os traficantes negreiros as temem, as esposas do rei sentem inveja e o próprio monarca não consegue impedir a insubordinação das amazonas do Dahomé.
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