A Polícia Federal e Ministérios Públicos estaduais deflagraram nesta terça-feira, 21, duas operações contra a venda ilegal de armas e munições para facções criminosas e um grupo voltado à prática de roubos na modalidade"novo cangaço".
Eles são suspeitos de ligação com o Primeiro Comando da Capital e de usar o registro da categoria para fornecer armas para quadrilhas. Agentes cumpriram 12 ordens de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão, em São Paulo, na Bahia, no Maranhão e no Piauí. Foi decretado o bloqueio e sequestro de bens dos investigados no valor de até R$ 4 milhões.
A PF resgatou uma sequência de diálogos que remetem à venda ilegal de armas do sargento Josenildo de Souza Silva para a Honda. A investigação rastreou transferências Pix para uma conta de Josenildo. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras indica que ele movimentou, entre 2021 e 2023, R$ 2,1 milhões,"totalmente incompatíveis com sues rendimentos de sargento da PM".
O inquérito indica que a obtenção das armas se dava por meio de inserção de informação falsa em sistemas de fiscalização.
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