“Construir pequenos círculos ou iniciar uma nova Guerra Fria, rejeitar, ameaçar ou intimidar os outros, impor deliberadamente dissociação, interrupção do fornecimento ou sanções e criar isolamento ou afastamento só vai levar o mundo à divisão e até ao confronto”, disse esta segunda-feira Xi Jinping, o presidente chinês, na sua intervenção na cimeira do World Economic Forum, que, este ano, se inicia virtualmente em Davos.
O presidente chinês foi o primeiro líder mundial a marcar o tom, na cimeira anual de Davos deste ano, que contará, também, com a presença virtual da presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, do presidente francês Emmanuel Macron, da Chanceler Angela Merkel, do presidente indiano Narandra Modi, e ainda de Christine Lagarde e de Kristalina Georgieva .
Jinping apresenta-se em Davos com uma acusação de genocídio dos uigures lançada pela cessante Administração norte-americana Trump, mas com o palmarés de ser a única grande economia que conseguiu registar crescimento em 2020, salvando, deste modo, a economia mundial de uma recessão mais profunda. O presidente chinês, na sua intervenção, afirmou ainda que as consultas entre países para resolver diferendos deve ser a norma e que"os preconceitos ideológicos devem ser abandonados". Apelou a que o desafio da pandemia seja enfrentado em cooperação e através da Organização Mundial de Saúde. Admitiu que a Organização Mundial do Comércio necessita de reformas.
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