e lembrou ao jurado que os quatro filhos precisavam da mãe, Valérie não conteve as lágrimas e perdeu os sentidos quando o procurador defendeu que devia sair do tribunal em liberdade.
Mesmo assim, o procurador havia pedido cinco anos de cadeia, com quatro de pena suspensa, e a pena acabaria por ser um ano mais curta, embora com o mesmo resultado imediato, pelo ano de prisão preventiva cumprido entre Outubro de 2017 e Outubro de 2018. A leitura da sentença desatou aplausos na sala, com alguns dos mais próximos da acusada a não conterem as lágrimas. A presidente do júri, Céline Therme, sublinhou que os jurados tiveram em conta “o terror” em que Valérie viveu durante quase um quarto de século e que o crime, cometido em 2016, derivava dos “múltiplos traumatismos da sua infância”.
Durante as audiências desta semana, a defesa descreveu a “violência extrema” que Bacot sofreu e sublinhou o seu “medo de ver essa violência perpetuar-se contra a sua própria filha”, Karline, que tinha 14 anos na altura do assassínio. Segundo relatou mãe, a adolescente dissera-lhe que o pai começara a fazer-lhe perguntas sexualmente sugestivas.
Mais de 700 mil pessoas assinaram uma petição a pedir que fosse libertada, com muitos a defenderem que o caso mostra como tanto está por fazer no combate à violência doméstica em França. Pelo menos 55 mulheres já foram assassinadas pelos seus actuais ou ex-parceiros em 2021.
Fez-se justiça
E não se podia ou devia esperar outro resultado que não a liberação.
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