Morte acontece na mesma semana em que o futebol viu partir José Bastos, Reinaldo Teles e Diego Armando Maradona.O legado indelével de Vítor Oliveira, treinador com vasta carreira no futebol português, que morreu este sábado, aos 67 anos, luziu com 11 promoções e seis títulos na II Liga, atribuindo um inigualável epíteto de 'rei das subidas'.
Um ano depois, o ex-médio assumiu as funções de treinador-jogador do Famalicão por dois jogos, em substituição do argentino Mário Imbelloni, sem evitar a descida ao escalão secundário, tendo efetivado a carreira nos bancos desde 1985 com o Portimonense. Vítor Oliveira cumpriu 17 temporadas na I Liga, à qual regressou em 2019/20 para orientar o Gil Vicente - na sequência do 'caso Mateus' e a partir do Campeonato de Portugal -, obtendo a 10.ª posição, com 43 pontos, 10 acima da zona de despromoção.
Nesse trilho, integrou as descidas de Académica e Moreirense à II Liga, nas quais foi rendido por João Carlos Pereira e Jorge Jesus, e viu o União da Madeira, em 2015/16, a ser o único clube despromovido após subir sob o seu comando. As primeiras épocas com o Leixões foram conciliadas com o curso de engenharia eletrotécnica da Universidade do Porto, que podia ter ficado concluído logo após ter pendurado as chuteiras, se não fosse o estímulo de Manuel João e Manuel José.
Com mais de 1.000 jogos disputados no futebol português, Vítor Oliveira privilegiou a contratos de um ano, dispensou relações com empresários e escolheu sempre onde queria trabalhar, cultivando o respeito de jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos.
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