Há mais de uma dúzia de anos, quando experienciei pela primeira vez a assessoria de comunicação em política, um apoiante do candidato perguntou-me se sabia o que mais unia os eleitores: se sentimentos negativos, se sentimentos positivos.
Parei para pensar, mas o meu interlocutor mostrou-se impaciente, o que me obrigou a dizer que não tinha uma resposta fechada para dar com receio das generalizações, mas pensei: “O voto é, em fim de linha, uma avaliação de governados sobre governantes, contudo, não deixa de ser uma súmula pessoal do que é mais ou menos interessante para cada eleitor/a.”
E positivos, não há? “O único positivo é a esperança, mas quase sempre confundida com a rua pavimentada, emprego para os filhos ou promessas de uma vida melhor muito rapidamente”. Sim, o sistema democrático tem falhas. Tem. Sim, os partidos democráticos são autocentrados e ensimesmados, são. Mas não, não renegam a importância da pluralidade, das minorias, dos desprotegidos e da equidade. E sim, só este sistema permite que até partidos radicais de extrema-direita assumam palco e acesso a eleições livres.
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