Ter filhos é"um projeto de futuro" e, por isso, a redução de 4.474 nascimentos, no primeiro semestre deste ano, não pode surpreender no quadro de"instabilidade presente", constata a demógrafa Maria João Valente Rosa.
"Não foi uma surpresa, porque as estimativas já estavam todas a apontar" para isso, nota Maria João Valente Rosa, em declarações à Lusa, por telefone. "Os bebés de que estamos a falar não foram concebidos em 2021, grande parte deles foi concebida em 2020, entre abril e setembro/outubro, em plena crise pandémica", assinala.
Isto representa"uma almofada extremamente importante para o número de nascimentos que acontece em Portugal", resume. Desde logo porque este fator é mais fácil de inverter do que o saldo natural , que tem vindo a ser"persistentemente negativo" nos últimos anos e"foi particularmente baixo em 2020", não só por causa da explosão de óbitos por covid-19, mas também por nascerem poucas crianças.
Uma das soluções passa, por isso, por"dar a volta" e"atrair mais pessoas do que aquelas que saem do país", sustenta, frisando que"a ambição de descendências numerosas já não faz parte" da atualidade portuguesa.
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