Técnicos superiores perdem até 34% de salário no Estado

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Advogados e juristas são os técnicos superiores que mais perdem por trabalhar para o Estado e não para o privado. Mas o problema é transversal a outras áreas muito qualificadas, onde a competição pelos melhores é grande, como os engenheiros e os médicos

A frase é do primeiro-ministro, António Costa, em entrevista ao Expresso, no final de agosto: “É absolutamente fundamental a valorização da carreira dos técnicos supe­riores.” Uma afirmação que reconhece a dificuldade que a Administração Pública tem para atrair e reter profissionais muito qualificados em áreas onde há muita concorrência dos privados na contratação.

É o caso de juristas/advogados, economistas/gestores e engenheiros de várias especialidades, integrados na carreira geral de técnico superior e onde, do início ao topo, o sector privado paga acima do público. As perdas na remuneração base mensal ao longo da carreira são, em média, de 34% para juristas/advogados se trabalharem na AP, ultrapassando os 20% em vários outros casos.

 

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Foi uma das grandes exigências da troika incluída na reforma do estado. Curiosamente o partido que sempre protestou contra e no governo há já vários anos não a mudou.

Tenho cá uma pena

Para o desenvolvimento sustentável dum país o ensino secundário tem que ser de muitíssima qualidade em todas as valências, o ensino superior deverá ser para os melhores dos melhores. A boa formação deverá ser um desígnio prioritário...

Empregos fictícios com formação superior com valor acrescentado diminuto ao nível de outros graus de formação não é sinónimo de desenvolvimento...que qualquer país necessita para um futuro com visão. Uma auditoria ás funções...

Diferenciem as funções e paguem melhor a essas carreiras fundamentais. Não precisam é de aumentar salarios por igual a todos pois qualquer cepo com uma licenciatura basica é logo tecnico superior.

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