A política energética é ditada pela intervenção do Estado. Falta ainda uma escolha democrática para decidir qual é a queremos ter.
As falhas deste argumento são várias, e há um facto que o mata à nascença: a escolha pelos combustíveis fósseis é altamente patrocinada pelos Estados. Atingir quaisquer metas significativas de redução de emissões de gases com efeito de estufa implica em primeiro lugar a supressão dos subsídios. No entanto, logo o processo de inventariação oficial destes está repleto de lacunas criteriais. Por exemplo, a “frugal” Holanda, com quase seis mil milhões de euros entregues anualmente a fósseis, nega qualquer subsidiação dos combustíveis fósseis.
E como fica Portugal neste panorama? Pelos critérios do Investigate Europe, este país em que o Governo se afirma afincadamente dedicado na luta contra as alterações climáticas, em 2019 subsidiou com 436 milhões de euros o uso de combustíveis fósseis em atividades como o transporte aéreo e marítimo, aos quais se juntaram 268 milhões em licenças de emissões oferecidas.
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