A eventual subida das Euribor agravaria o crédito à habitação, quando as famílias ainda recuperam da crise e enfrentam o aumento dos preços, com um acréscimo para 1% a significar mais 61 milhões de euros/mês pagos aos bancos.
Desde 2015, as taxas Euribor estão em terreno negativo, o que fez baixar de forma significativa as prestações pagas ao banco.Em 2018, o parlamento criou mesmo uma lei que obriga os bancos a compensar os clientes com crédito à habitação sempre que as taxas de juro negativas anulem o 'spread' . "Os consumidores portugueses e quem procura crédito ainda não interiorizou [este risco] e isto leva-nos a alguma preocupação. Hoje em dia, até devido ao incentivo dos bancos para o crédito, à procura junta-se o preço elevado do imobiliário", pelo que uma subida de taxas Euribor pode ter"um impacto significativo no futuro", disse à Lusa o economista Nuno Rico, da Deco Proteste.
Para João Duque, professor catedrático de gestão e finanças no ISEG, se os bancos cumprirem as instruções das autoridades de taxas de esforço adequadas e empréstimos conservadores, então não deverá haver um problema de incumprimento generalizado. Contudo, apesar de ainda faltar algum tempo, aí as famílias assistirão a um aumento dos custos das suas dívidas, isto quando - recorda - Portugal é"o país da OCDE que apresenta níveis de endividamento das famílias mais elevados face aos respetivos rendimentos".
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