O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Social alerta que "continuam a ser realizados voos completamente cheios e sem as condições de higiene e segurança necessárias". E a estrutura sindical recorre à legislação para lembrar que "o número de passageiros nos transportes não pode ser superior a um terço dos lugares disponíveis", diz em comunicado.
No entanto, de acordo com o SNPVAC, as companhias aéreas "não estão a cumprir esse decreto lei, contrariamente ao que se passa noutros setores dos transportes", e como tal, pede "uma resposta urgente e medidas sérias e objetivas face a esta situação. Henrique Louro Martins, Presidente do SNPVAC, refere que “os tripulantes de cabine são, tal como outros profissionais, a linha da frente, neste caso das companhias aéreas, contactando diariamente com vários passageiros, dentro de um espaço fechado que são os aviões. Há uma grave discriminação sobre os nossos profissionais e esta atitude por parte das empresas coloca, diariamente, em risco dezenas de tripulantes de cabine e as suas famílias”.
E diz ainda que voos que não são ações de repatriamento, como por exemplo voos para São Paulo, continuam a ser realizados com os aviões completamente cheios, "em que são disponibilizadas máscaras de 'características duvidosas' para proteção dos tripulantes de cabine e em que não são cumpridas as recomendações da Direção Geral de Saúde; conclui.
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