Fernando Medina voltou a frisar que o envio de dados pessoais de manifestantes a embaixadas estrangeiras é uma prática com origem nas regras que vieram do período dos governos civis, extintos em 2011.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa está a ser ouvido esta quinta-feira no Parlamento a propósito do caso que envolve a violação da proteção de dados de dezenas de pessoas, cujos dados pessoais foram enviados sem consentimento. Medina afirma que o que herdou dos governos civis foi “a prática de envio [de avisos] a embaixadas”, não que nesses avisos tivessem de ir contidos quaisquer dados pessoais. No entanto, justificou, essa prática fez com que a Câmara se tornasse “mero recetáculo, sem decisão de nenhum dirigente”, a que se seguiu “uma simples remessa de envio” tal como chegavam, “sem serem depurados de qualquer elemento”.
Depois de uma referência à decisão de António Costa de alterar essa prática, logo em 2013, que como o Expresso noticiou, não foi acatada, o presidente da autarquia lisboeta distinguiu o Gabinete de Apoio à Presidência de um gabinete do presidente. O GAP é “um conjunto de funcionários do município que tratam do expediente” enviado ao presidente. Não é “o gabinete do presidente, nomeado por despacho”
A culpa é do Passos.
Medina a sacudir a tromba d'água do capote... 👎👎👎
Ainda não percebeu a asneirada que fez....
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