Qualquer pessoa normal ficaria atónita quando leu que Marcelo Rebelo de Sousa instou empresários a irem à luta por “protagonistas políticos mais fortes”. O tiro foi completamente errado porque a principal preocupação destes empresários, dos bons, dos que acreditam no talento português, que criam empregos e levam a economia para a frente, é o trabalho e pedir para que o Estado e a máquina fiscal não emperrem demais a sua actividade.
Aliás, não vi nenhum empresário engrossar a voz relativamente a um amigo do passado do Presidente da República, o “doutor Ricardo” Salgado, no despautério de ter pedido ao tribunal para faltar ao seu julgamento por questões da pandemia e depois andar sem máscara numa luxuosa ilha do Tirreno.
Henrique Granadeiro explicou “todos os contratos eram feitos assim, com base numa relação de confiança”. “A maior parte dos contratos são verbais”, acrescentou o empresário. Referia-se assim durante o julgamento do ex-homem-forte do BES, ao facto de ter recebido do “doutor Ricardo” nove milhões sem nada estar devidamente selado com papéis para um projecto agrícola com golfe e hotel que nunca saiu do projecto.
Este “modus operandi” podia fazer parte de algum filme que conhecemos. Tudo baseado na palavra, com muita honra, mas é bom relembrar que honra é uma palavra que cheira a máfia. E da podridão ninguém gosta de estar perto, porque o cheiro é nauseabundo e demora tempo a sair da pele. Estes são procedimentos que não podem sobreviver a um mundo que exige cada vez mais transparência.
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