cancelarAs jovens mulheres sentem-se mais discriminadas e continuam a ser responsáveis pela maioria das tarefas domésticas segundo um retrato da Fundação Francisco Manuel dos Santos que reflete uma socialização"muito distinta" de rapazes e raparigas.Esta é uma das muitas conclusões do estudo "Os jovens em Portugal hoje: Quem são, o que pensam e o que sentem", que inquiriu 4.
"Surpreendeu-me muito tudo o que tem a ver com a socialização que, em Portugal, se faz das mulheres e dos homens, que é muito distinta em todas as facetas da vida", disse em declarações à Lusa a economista Laura Sagnier. E a origem do problema, no entender da investigadora, está precisamente na socialização de rapazes e raparigas, que parece ser atualmente muito diferente e tem tradução numa série de outros aspetos.
Por outro lado, 34% das mulheres referem ter-se sentido discriminadas simplesmente por serem mulheres, enquanto apenas 6% dos jovens dizem ter sentido o mesmo por serem homens, havendo também mais mulheres a sentirem-se discriminadas tanto pela idade como pela orientação sexual. Por outro lado, o nível de escolaridade contribui para a forma como os jovens se sentem com a vida e, a este nível, enquanto entre os jovens com um nível de escolaridade inferior, 36% se sentem pouco felizes, 28% daqueles que finalizaram o ensino superior sentem-se assim.
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