Amanhã, dia 4 de março, pelas 21h10, perfazem-se exatamente 20 anos sobre o trágico acidente que vitimou 59 pessoas devido à queda do tabuleiro da Ponte de Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios. O colapso do pilar 4 arrastou para as águas tumultuosas do Rio Douro um autocarro onde seguiam 48 adultos e 5 crianças e três veículos ligeiros com mais cinco pessoas. Não houve sobreviventes.
A operação de busca e resgate, iniciada no imediato e comandada a partir do dia 5 essencialmente pela Marinha Portuguesa, mas envolvendo 62 corporações e cerca de 2300 bombeiros, está bem presente na memória de todos aqueles que, com espanto, assistiram ao desenrolar dos acontecimentos através de uma ação mediática sem paralelo.
A tragédia de Entre-os-Rios teve enorme repercussão a vários níveis e gerou uma reação rápida do Estado. Os vários investimentos e apoios prioritários ao município de Castelo de Paiva foram sinais positivos, de grande sensibilidade política! Mas eles também são uma tentativa de reparo que revelam consciência pesada e que acabam por sublinhar a incapacidade desse mesmo Estado em acautelar este tipo de ocorrências.
Muito foi feito desde então em todo o país. E Entre-os-Rios também ajudou a repensar o socorro em Portugal, contribuindo em particular para a sua reorganização, novas filosofias de atuação e novos instrumentos de resposta operacional em situações de acidente grave, catástrofe e calamidade.
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