Acordo entre o PSD de Miguel Albuquerque e o CDS de Rui Barreto foi assinado num hotel do FunchalNão terá sido pelo apelo, feito na véspera por Rui Rio, que o PSD e o CDS fecharam a porta, na Madeira, à entrada do Chega no acordo de coligação autárquica, que ambos os partidos assinaram nesta quarta-feira no Funchal.
No início deste mês, depois do líder do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque, ter admitido um acordo com o Chega - “instrumental” e pós-eleitoral, como sucedeu nos Açores -, o homólogo do CDS, Rui Barreto, apressou-se a dizer que o acordo político para as autárquicas é apenas entre sociais-democratas e centristas.
Ontem, no mesmo hotel no Funchal onde PSD e CDS negociaram o acordo de governo que saiu das legislativas regionais de 2019, Albuquerque admitiu o apoio de independentes à coligação, nomeadamente no Funchal, mas fechou-a à entrada de novos partidos.
Os dois partidos avançam assim a duas velocidades. Onde são oposição, concorrem coligados, e nas autarquias onde um deles governa, apresentam listas próprias. A excepção é São Vicente, onde os dois partidos já apoiam, desde 2017, o presidente da câmara municipal local, que na altura concorreu como independente.
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