O elemento decisivo das medidas até aqui tem sido a capacidade dos serviços de saúde responderem à doença. Mas os últimos dois anos também trouxeram consequências para todas as demais doenças, que seguramente neste inverno se devem tornar mais evidentes e pressionar adicionalmente o SNS.
Pode sempre relativizar-se a realidade. Se morrem por dia 10 ou 15 pessoas por covid-19, também morrem 90 com doenças do aparelho circulatório ou 79 devido a cancro. Em 5 e 6 de agosto de 2018, numa onda de calor, morreram 1000 pessoas. E por aqui continuar... Mas essa relativização terá consequências, especialmente se for adotada sem uma base de conhecimento, que nenhum decisor político pode assumir. Saber-se se as vacinas funcionam com a nova variante é decisivo.
Este contexto de imprevisibilidade é terrível para quase tudo, para mais quando sucede a um tempo de otimismo e de superação, suscitado pelo processo de vacinação. Mau para a economia, mau para investimentos, mau para as escolhas individuais, mau para a sanidade mental. Por mais que se grite e escreva"resiliência" como palavra mágica.
Se se chegar perto do Natal e do Ano Novo neste contexto de incerteza, será possível deixar tudo ao critério de cada um, sabendo que haverá provavelmente consequências difíceis nos hospitais? É mais fácil pedir prudência e adesão às pessoas quando elas conhecem o plano. Mesmo que o plano seja decidir mais tarde, até uma data-limite.
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