No próximo ano, o preço por maço de tabaco deverá aumentar pelo menos 10 cêntimos, fruto do agravamento fiscal. A estimativa é feita pela Imperial Brands, que comercializa marcas de cigarros, como a John Player Special, mas também a Blu — mais uma recente aposta em vaping no mercado nacional.
Além destas duas variáveis e do IVA, entra ainda para a estrutura fiscal o mínimo fator multiplicador, que pode puxar pelo custo de alguns maços de cigarros, sobretudo os mais baratos. Esta terceira variável aplica-se quando o preço praticado por certas marcas está abaixo do preço médio vendido no ano anterior, de forma a não promover os produtos mais baratos e, por consequência, o consumo de tabaco.
Portugal tem um multiplicador de 102% que abrange cerca de 80% dos players do mercado, e para o qual a Imperial Brands não reconhece justificação clara para a sua existência, tendo já por várias ocasiões debatido a questão com o Governo. Miguel Simões considera ainda que as cargas fiscais muito elevadas impactam também as formas de consumo, promovendo o contrabando, tendo em conta que, em última análise, o consumidor vai procurar produtos mais baratos e contrafeitos.
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