«Estão a fazer uma tempestade num copo de água, em vez de olharem para as boas práticas que são feitas», defende o CEO do Taguspark, Eduardo Correia, a propósito dos comentários depreciativos ao longo desta semana sobre o busto do primeiro homem no espaço, Yuri Gagarin, inaugurado no passado domingo no Taguspark, em Oeiras.
A homenagem dá-se 60 anos após Gagarin ter ido ao espaço ao serviço da União Soviética. Mas nem todos a compreendem, defendendo existirem «simpatias» políticas por trás da iniciativa. José Milhazes, num artigo de opinião publicado no Observador, refere-se ao memorial como «vergonhoso» devido ao «enorme paralelepípedo vermelho com a simbologia comunista no centro».
Ao telefone com o Nascer do SOL, Eduardo Correia esclarece que se trata de «uma peça pertencente a um museu de arte urbana». «Portanto, é de arte que se trata. Não passa de uma obra de arte. Estamos perante uma expressão artística que não tem atrás de si, nenhuma conotação de apoio ao que quer que seja», esclarece, acrescentando que, por outro lado, «é a bandeira que aquele cosmonauta carregou consigo».
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