Se ambos mantiverem o finca-pé e fizerem uma terceira confirmação do veto, na cimeira, a batata quente acabará por sobrar para o governo português, que terá de dar continuidade às negociações iniciadas pela chanceler alemã, com os dois governos, e fechar o acordo.
"Uma delas é quando é criado um mecanismo que se destina a 27 Estados membros e dois não aceitam que esse mecanismo se aplique a eles e é um mecanismo para a defesa dos princípios da União Europeia, não se entende como é que esses Estados membros podem recusar esse mecanismo. O segundo é de facto a urgência da situação", afirmou ao DN.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, recebeu, em Budapeste, nesta semana, o chefe do governo polaco, Mateusz Morawiecki, para concertarem uma posição, mas no final da reunião confirmaram o veto. Ambos consideram que o chamado instrumento do Estado de direito é contrário ao direito europeu e acham que esta questão deve ser separada do orçamento da UE e do pacote de recuperação, para que o impasse na questão se resolva., Viktor Orbán admitiu que se"os países necessitados querem o dinheiro rapidamente - vamos permitir isso. Mas outros querem novos regulamentos de Estado de direito - podemos conversar sobre isso".
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