Até hoje, dia em que a filha celebra nove meses."Custou-me imenso não passar o primeiro Dia do Pai com a minha filha. Chorei quando vi uma publicação nas redes sociais feita pela minha mulher e não consegui passar das primeiras palavras", recorda.
Apesar do sofrimento causado pela distância, o comissário Pimenta mantém-se, há 11 dias, a viver junto de 23 dos 57 polícias da esquadra da Ovar, num hotel pago pela PSP."Um capitão nunca abandona o barco", justifica o comandante"orgulhoso dos homens que se voluntariaram" para abandonar temporariamente a família, mas"também dos que, indo a casa, estão disponíveis para tudo".
"Não foi fácil adaptar-me. O hotel só é bom quando vamos de férias com a família. Há horas, principalmente à noite, que custam muito a passar. Mas estamos cá por uma boa causa e sei que um dia isto vai passar", confessa António Matos, 52 anos, 30 dos quais como polícia.Segundo este agente, que deixou em casa mulher e uma filha de 13 anos com uma doença dos pulmões,"o problema das saudades não se resolve".
Embora as lágrimas teimem em fugir pelos olhos do agente Matos, já sem a noção do tempo que passou, o seu adjunto de comando, chefe Ramos Costa, sente que o"efetivo está determinado a ajudar toda a gente"."O grande grupo que não vai a casa está sempre disponível, abdicou das folgas e só quer fazer o melhor possível pela população de Ovar. Não temo que o espírito desta equipa seja quebrado.
Silva Santos, que passou 34 dos 36 anos de polícia em Ovar, dá-lhe razão."Estou disponível para o que for preciso.
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