O nosso apetite pelo dramático impele-nos a espreitar os rankings escolares, mesmo quando sabemos das suas limitações. É preciso ver o mundo tal como ele é, com factualidade. Isso implica estarmos dispostos a mudar a nossa visão do mundo, implica estarmos prontos para reconhecer a nossa reação instintiva e implica estarmos disponíveis para nutrir o nosso pensamento crítico. Ora, isso faz-se com humildade, curiosidade e abertura ao espanto.
Aliás, o nosso mais recente estudo nacional deixa muito claro que o rendimento académico é explicado por uma intrincada rede de fatores, pessoais e contextuais, e que tais fatores estabelecem entre si relações de diferente natureza: umas com carácter mais direto e outras mais mediado ou moderado. Este estudo envolveu uma amostra representativa de estudantes de todos os anos escolares entre o 6.º e o 12.
No ensino secundário, o género é uma variável que passa a assumir alguma relevância nas diferenças de desempenho, com os melhores rendimentos académicos a verificarem-se junto das raparigas, ainda que sejam os rapazes a percecionarem-se como mais competentes a nível académico e a obter melhores resultados nas provas cognitivas.
Isso passa por desenvolver trabalho com a administração central, regional, local e com as escolas para que possam, em primeiro lugar, reconhecer o valor e a necessidade de atuar com base na evidência científica.
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