Mais um ano passou em que quando ouvi falar do"Paris-Dakar" me senti perdido. O cérebro apresentava a rota de Paris a Dakar, mas na verdade não seria aí e também não sabia se continuava no Chile/Argentina ou se já teria mudado de poiso.
Portugal ao resgatá-lo iria muito para além de um evento desportivo. No momento presente do Sahel e em particular do Mali, com franceses em retracção e russos em expansão, Portugal poderia actuar neste xadrez com jogadas dedentro do grande jogo regional. Já com efectivos no terreno e engajados na transferência da Barkhane para a Takuba, recuperar o"Lisboa-Dakar" envolveria toda a tropa da defesa e segurança portuguesa.
Uma frente com diplomatas, militares e polícias tem tudo para falhar, excepto se se tornar num desígnio nacional. Foi assim com Timor, foi assim com a Expo'98, foi assim com o Euro 2004. Poderá ser assim com o Lisboa-Dakar, com diplomatas a darem seguimento político às recomendações vindas do terreno. O terreno, na vontade de demonstrar que a vida continua e de que os terroristas não ganharam, coordena-se e supera-se.
Desde 1979 que o Paris-Dakar é selo de prestígio, nunca foi desporto, antes uma das principais lanças francesas em África e que ainda colava com cuspe a FranceAfrique. Imagine Portugal, a partir de 2023, fazer do Lisboa-Dakar a âncora que precisa para o norte de África/Sahel e cavalgar de Bissau até ao Níger. Ganhar profundidade estratégica, que é o que precisa nesta"nova África", mais próxima, mais desconhecida.
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