Quer solidarizar-se com “uma igreja mártir”. Por outro lado, “na Terra de Abraão, com os outros líderes religiosos, daremos um passo em frente na fraternidade entre crentes”.
A “peregrinação” de Francisco tem razões fortes e, apesar dos riscos, ele manteve a sua agenda. Os cristãos iraquianos foram perseguidos, fugiram em massa e têm a noção de terem sido abandonados por todo o mundo. Querem ver o Papa e esperam que a sua visita lhes traga maior segurança. No tempo de Saddam, as comunidades cristãs somariam um milhão e meio de fiéis. Hoje, parecem reduzidas a um total de 400 mil – há quem fale em 250 mil.
Quanto a um adiamento, o médico Muhammed Almaliki, de origem iraquiana e investigador em Harvard, observa que o Papa poderia adiar mas sem ter a expectativa de um momento próximo de normalização. “Não há um prazo para que o Iraque se torne estável e saudável, nem mesmo em três anos. [O Papa] é um homem idoso e começa a ficar frágil. Se esperar, a viagem pode nunca se realizar.
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