Pedro Galego: ″Atendemos os casos oncológicos, mas a patologia benigna fica para trás″

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Pedro Galego, urologista no Hospital do Espírito Santo, em Évora, lamenta a falta de profissionais na região e diz que esta se deve não só a incapacidades administrativas e financeiras de recrutamento, mas também com a parca oferta de condições atrativas para fixar os médicos. Acompanhamento de doentes com problemas na próstata acaba por ser penalizado.

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"É um mito na população, e não só aqui no Alentejo, afirmar que os doentes submetidos a intervenções cirúrgicas à próstata vão ter incontinência urinária e disfunção erétil", garante o urologista explicando de imediato que a tecnologia tem hoje capacidades que resultam em grandes taxas de sucesso."O avanço no sentido prático da operação tem sido enorme e os resultados mostram isso.

Ainda assim, o especialista defende a necessidade de alertar a população para as questões de prevenção."É um assunto que ficou esquecido no domínio público e raramente vem para a comunicação social". Sobre a caracterização da população de Évora em termos de literacia para a saúde e concretamente para o cancro da próstata, generaliza-a e compara-a à restante população alentejana."Está envelhecida e pouco informada. Quando os homens chegam a uma consulta de urologia vêm completamente às escuras.

Custa-me perceber que são gastos rios de dinheiro a pedir valores de glicemia, valores de colesterol, de triglicéridos e uma análise tão simples ao PSA, que pode fazer toda a diferença para detetar casos, fique de fora quando o médico de família pede análises ao sangue". Com o novo conceito à luz dos mais recentes desenvolvimentos científicos, o objetivo da urologia passou a destacar o que considera o real valor do exame PSA, o antigénio prostático específico, usado na generalidade para rastrear homens assintomáticos a partir dos 45-50 anos. Quanto mais precoce for o exame e a deteção dos casos mais possibilidades terapêuticas existem para tratar esses doentes.

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