Paul Éluard foi um grande “poeta do amor”, conceito hoje já quase anacrónico, um poeta dedicado, escreve Regina Guimarães, “às facetas irregulares do pensamento amoroso” e à descrição das “múltiplas roupagens do desejo”. E a verdade é que muitos desses poemas dos anos 1920 e 30 continuam memoráveis, mais do que a obra tardia, patriótica, empenhada e ocasionalmente embaraçosa, como a “Ode a Estaline”.
Os poemas de amor de Éluard são poemas de solenidade e alegria, de esperança e desesperança, de anáforas e metáforas, dirigidos a uma mulher “única” e “viva”, como se o amor fosse mais forte do que a morte: “De pé sobre as minhas pálpebras/ Com os seus cabelos nos meus,/ Ela tem a forma das minhas mãos/ Ela tem a cor dos meus olhos,/ E soçobra na minha sombra/ Como uma pedra no céu.
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