Patrões criticam pacote do Governo e reclamam mais linhas de crédito e 'layoffs' mais flexíveis

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Medidas 'insuficientes e pouco claras', diz a AEP. Linhas de crédito que excluem importantes setores da economia, alerta a CIP. Diversas associações empresariais receberam com críticas o plano do Governo, apelando a novas medidas e apoios

As medidas do Governo de apoio à economia foram anunciadas de manhã cedo e poucas horas bastaram para perto de uma dezena de associações empresariais, dos mais diversos setores de atividade, protestarem pelo que dizem ser uma injusta exclusão dos seus negócios nas linhas de crédito de 3 mil milhões de euros que o Executivo anunciou.

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal dá corpo à decepção de muitas indústrias face às medidas anunciadas pelo Governo. “A CIP critica o facto de a linha de crédito dedicada à indústria excluir um grande número de setores severamente afetados pelos efeitos da pandemia. Mas estamos convencidos que os mesmos virão a ser considerados em função das necessidades identificadas nos próximos dias.

A AEP reconhece que “as linhas de crédito com garantia, as moratórias dos créditos e a flexibilização das obrigações fiscais e contributivas são medidas positivas”, mas nota que “a magnitude do conjunto destas medidas está ainda muito longe de alcançar as reais necessidades do nosso tecido empresarial, por forma a minimizar a profundidade da recessão da atividade económica, já sentida como certa”.

“O pacote de ajuda anunciado hoje pelo Governo não tem nenhuma medida especifica para a construção e obras públicas. A linha de crédito Covid-19 não está aberta para as empresas do setor”, diz ao Expresso Ricardo Gomes, presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Publicas e Serviços . Este responsável admite que um mês de paralisação total da atividade custe mais de 1,7 mil milhões de euros.

Na metalurgia o sentimento é de “estranheza por ter sido criada uma linha de crédito de 1,3 mil milhões de euros que deixa de fora o sector mais exportador da indústria nacional e uma fileira que ainda está a trabalhar a quase 100%", diz ao Expresso Rafael Campos Pereira, vice-presidente da associação setorial AIMMAP.

 

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