Palácio de Belém. A casa real de veraneio que passou a símbolo da República

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Depois da Implantação da República, passou a ser a residência oficial do Presidente. Antes era uma casa de veraneio e de festas. Conheça a história do Palácio de Belém desde a sua construção no século XVI.

Quem passa pela Rua de Belém, pouco consegue ver do imponente palácio que se esconde por trás dos muros que o rodeiam. Pintado a cor-de-rosa, o Palácio de Belém é desde a implantação da República a residência oficial do Chefe de Estado e um símbolo do regime que foi imposto a 5 de outubro de 1910.

“A reconversão da Quinta do Outeiro da Vinha num pequeno zoológico, era inédito em Portugal”, explica Graça de Moura, professora de História e História de Arte. “Temos as tais jaulas do Pátio dos Bichos, que vão ser utilizadas para animais ferozes que vêm de diversas partes do mundo, temos grandes plataformas para animais de grande porte – como girafas, elefantes, etc.

“D. José I toma conhecimento do terramoto ali [em Belém], toma conhecimento dos incêndios e do maremoto que se seguiu. E decide que nunca mais quer viver numa casa de alvenaria”, explica Moura. Belém manteve o seu propósito durante os vários monarcas: um local de festas e de veraneio. D. Maria passou neste palácio vários dias festivos, o infante D. João – que viria a ser o rei D. João VI – construiu o Picadeiro Real para cumprir o seu fascínio pela arte equestre.

“O ainda príncipe D. Carlos é quem manda erguer um andar superior, em que são rasgados grandes janelões. Esse piso vai ser transformado em dois ateliers de pintura: um para D. Carlos, outro para D. Amélia”, explica Graça Moura.O palácio torna-se ponto fulcral da alta sociedade lisboeta.

“Com o advento da República, o Palácio de Belém torna-se o palácio presidencial. Há uma espécie de corte epistemológico, uma decisão de cortar com os palácios antigo”, conta Pedro Aboim, professor de História de Arte na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril Teófilo de Braga não chegaria a seguir o seu próprio ideal. Foi o primeiro a usar o Palácio de Belém para despachar documentos oficiais e receber convidados. Entre eles estava o poeta Guerra Junqueiro que terá tido um encontro com o Presidente do Governo Provisório para debater a nova bandeira do país.

 

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