Quando falamos dos rebuçados Dr. Bayard arrisco-me a dizer que todos sabemos do que se trata. Desde tenra idade que lhe conhecemos o sabor, quer por guloseima, mas sobretudo porque quando começávamos com aquela tosse que nos impedia de falar, ou que começava a irritar, alguém rapidamente retirava do bolso ou da mala um rebuçado que funcionava sempre como milagre/cura.
É notícia frequente que Portugal é o 5º da OCDE em que mais se consome ansiolíticos e antidepressivos e, segundo o estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental 1º relatório, tem em, conjunto com a Irlanda do Norte, a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas na Europa, sendo que a ansiedade apresenta a prevalência mais elevada , seguida das perturbações do humor .
Os especialistas da saúde mental são na sua maioria consonantes na opinião que muitos destes medicamentos são prescritos sem conhecimento profundo da situação clínica da pessoa, e que grande parte das situações podiam ser resolvidas sem a toma destes medicamentos. Quem pode esperar 6 meses por uma consulta de psicologia, quem pode fazer quilómetros para ir a uma consulta num hospital central? Quem pode pagar os valores pedidos numa clínica privada?
Então porque não sentirmos? É difícil, por vezes insuportável. Logo, de forma rápida e muitas vezes não pensada, queremos anestesiar os nossos sentimentos, incluindo o sofrimento e para tal tomamos o comprimido.
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