“O álcool é classificado como uma das substâncias psicoativas mais nocivas, mas os controlos sobre a sua comercialização aos consumidores são muito mais fracos do que os controlos de outras substâncias psicoativas”, salientou o relatório.
“No passado, o marketing transfronteiriço era desenvolvido sob a forma de televisão por satélite, rádio, revistas estrangeiras e jornais. Estas formas de meios de comunicação transfronteiriços continuam, mas a internet e a explosão nas plataformas de meios digitais, em particular nas redes sociais, aumentaram a prevalência da comercialização transfronteiriça de álcool em todos os países”, sublinha a OMS.
“A publicidade direcionada nas redes sociais é especialmente eficaz na utilização desses dados, com o seu impacto reforçado por influenciadores sociais e pela partilha de publicações entre utilizadores das redes sociais”, alerta o relatório. “Através do seu apoio a grandes eventos desportivos e recreativos globais, regionais e nacionais, as empresas transnacionais de álcool são capazes de sensibilizar as suas marcas para novos públicos”, alerta também a OMS, ao considerar que o crescimento do comércio eletrónico facilitou uma maior ligação entre os produtores de álcool e os consumidores finais.
Curioso a cannabis não provoca mortes e é ilegal...o álcool provoca tantas mortes e continua legal...
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