é o primeiro filme de ficção científica pós-apocalíptico da Etiópia. É essa a frase mais vezes usada para o descrever ou, pelo menos, a que mais vezes se encontra na informação disponível online - resquícios da sua meteórica passagem pelo circuito dos festivais.
Esta é, já agora, a piada central do filme, e aquele que parece querer ser o seu"tema" dominante. Artefactos que reconhecemos como produtos de linha de montagem da nossa cultura popular são alvo de novos e transcendentes significados.
O sentido de humor do filme, felizmente, não se esgota aqui, e a melhor piada acaba por explorar uma avenida diferente: a inflexibilidade burocrática do Pai Natal, que exige o cumprimento rigoroso de um processo e não se mostra interessado em recompensar a"iniciativa" de quem o tenta contornar. .
Em algumas entrevistas dispersas pela internet, o realizador Miguel Llansó , aparenta pertencer à segunda das duas mais promissoras sub-categorias de realizador: aquele cujos instintos são infalivelmente muitíssimo mais interessantes que os seus"pensamentos" .
Esse acaba por ser o maior trunfo do filme. Há uma pequena mas marcante tradição literária e cinematográfica dedicada a explorar o mesmo tipo de imagens : edifícios abandonados, maquinaria enferrujada, formações minerais sobre as quais água vai escorrendo, paisagens das quais a vontade humana se ausentou, e que a vegetação vai reclamando lentamente.
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