Seguimos a lógica do produto inteiro no peixe, no marisco e em tudo o que comemos. Aos pais é confiada a tarefa de separar as espinhas nos pratos dos filhos enquanto não conseguem eles próprios fazê-lo, sempre assim foi e esperemos que sempre assim seja. Dessas espinhas fazemos caldos e fundos maravilhosos para pratos fundamentais da cozinha portuguesa.
Assim como roemos os ossos das costeletas de borrego, assim também chupamos os ossículos, a goma e a proteína que são deliciosos. Há muitos almoços pelo país fora de amigos que se juntam com o fito de partilhar uma cabeça de peixe. As espinhas não são impedimento e são aceites como fazendo parte do processo.
Comemos com as mãos, pois claro. Aprendemos cedo na vida a descascar um camarão e depois vamos elevando a fasquia da complexidade criando igual destreza no debulhe dos mariscos que enfrentamos. O recôndito é o mais saboroso e cada um desenvolve competências à medida da ambição de sabor. A exploração sobre uma fatia de bom pão de uma sardinha assada é gloriosa.
Uma empreitada de percebes claro que tem de ser feita com as mãos, e os mais afoitos abrem as unhas com as suas próprias unhas para comer os cílios, onde o sabor está ainda mais concentrado. Uma vida inteira não chega para aprender a manusear cada um com o máximo de rendimento de sabor.
O que sobrou.
Ricos comem caviar salmão...portugues come sardinha 😃😅
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: SolOnline - 🏆 15. / 62 Consulte Mais informação »
Fonte: expresso - 🏆 8. / 73 Consulte Mais informação »
Fonte: cmjornal - 🏆 26. / 51 Consulte Mais informação »
Fonte: Publico - 🏆 7. / 73 Consulte Mais informação »
Fonte: Publico - 🏆 7. / 73 Consulte Mais informação »
Fonte: SICNoticias - 🏆 2. / 90 Consulte Mais informação »