À frente da UpM está um diplomata de grande prestígio, homem que já foi embaixador do Egito no Reino Unido e em França, e que navega com grande à vontade nas três línguas oficiais da organização, o inglês, o francês e o árabe, como pude testemunhar.
A integração económica da região é uma prioridade para Nasser Kamel, de modo a atenuar a discrepância demográfica entre as duas margens que explica boa parte do fenómeno migratório, com a Europa a ser vista como um eldorado. Mas acima de tudo nas preocupações parece estar o aquecimento global, especialmente acentuado no Mediterrâneo e que ameaça os 480 milhões de habitantes da região .
Combater as alterações climáticas passa por um esforço global. Também à escala do Mediterrâneo exige cooperação internacional, como é evidente no que diz respeito a convencer os países do Sul, alguns deles grandes exportadores de combustíveis fósseis, a imaginar um futuro com energia verde, como a solar, para a qual o Norte de África e o Médio Oriente têm condições ótimas.
Convencer neste caso significa fornecer tecnologia, financiar projetos, formar cientistas, garantir mercados. Nessa matéria, a UpM, sigla para a maioria dos portugueses desconhecida, tem um papel-chave, através do diálogo, como dinamizadora da grande tradição do Mediterrâneo, que é a de unir os povos, contrariando a tese da inevitabilidade dos 2,4 milhões de km2 desse mar serem um fosso. Bom trabalho, Nasser Kamel.
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: dntwit - 🏆 1. / 91 Consulte Mais informação »
Fonte: ojeconomico - 🏆 11. / 67 Consulte Mais informação »
Fonte: SolOnline - 🏆 15. / 62 Consulte Mais informação »
Fonte: dntwit - 🏆 1. / 91 Consulte Mais informação »
Fonte: expresso - 🏆 8. / 73 Consulte Mais informação »
Fonte: expresso - 🏆 8. / 73 Consulte Mais informação »