Tudo começou com Wilma McCann, mãe solteira de quatro filhos que em 1975 trabalharia no bairro de Chapeltown — considerado ode Leeds — e que acabaria espancada e mutilada, abandonada para morrer. Mas o caso de uma suposta prostituta não comoveu a cidade nem ocupou a mente das autoridades. Foi preciso que os casos de mortes violentas com contornos semelhantes começassem a amontoar-se para que se acordasse para uma realidade tão macabra como esta.
Ao ver “O Estripador” é impossível ignorar a forma como se falava das mulheres na década de 1970, especificamente sobre mulheres mortas em homicídios. Em parte, havia mesmo uma culpabilização da vítima, como se percebe pelo termo, usado para falar sobre uma das pessoas mortas por Peter Sutcliffe. E poucos terão considerado errada a forma como até a imprensa se referia e qualificava as pessoas.
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