O candidato à liderança do CDS-PP Nuno Melo defendeu uma adaptação do partido à reconfiguração política da Europa, para evitar que seja aniquilado por uma nova direita que quer destruir a democracia em Portugal.
Depois de recordar as mudanças políticas e o surgimento de novos partidos na Europa e da relação com o PSD,"que não é ambígua, mas que é por vezes circunstancial", o eurodeputado alertou para a necessidade do CDS-PP se adaptar às mudanças para evitar o que sucedeu a partidos do centro em muitos países da Europa.
"Durante algum tempo, achámos que Portugal era imune à reconfiguração política na Europa e não o é, e aconteceu. Ou nos adaptamos ou morremos como muitos outros praticamente morreram no centro e na periferia da União Europeia e isso não pode acontecer com o CDS", sublinhou. "Um dirigente partidário que se dirige a um presidente do CDS-PP e lhe chama Chiquinho ou lhe chama menino, não só está à altura do cargo ou a insultar uma pessoa, como insulta o CDS-PP inteiro", destacou.
De acordo com o eurodeputado, se os eleitores olharem para o CDS-PP e o virem como sempre foi,"não têm razão para procurarem na Iniciativa Liberal o que sempre perceberam dentro do partido, ou nas aventuras do Chega o que o CDS pode tratar melhor".
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